Textos de Segunda: Renúncia.

Emanuelle Oliveira / Acervo Pessoal

Tenho o belo hábito de me envolver em trezentos projetos ao mesmo tempo. E comecei o ano com grandes expectativas pra um projeto em específico. O plano era simples: 11 aulas,  on-line, gravadas, 3 meses. Era só seguir o plano e daria tudo certo.

E logo na largada as coisas já começaram a dar errado. Me enganei com as datas, perdi prazos. Tentei correr atrás do prejuízo. Só que em um dado momento a realidade me abraçou. Não vou dar contar de formar com a turma.

E a sensação de frustração tomou conta de mim, como se eu fosse uma inútil. "Ah mas você tá aí atoa, trabalhando de casa, não terminou porquê?" - dizia ela; "Era só se dedicar, era só não descansar no sofá à noite, era só ter perdido mais sábados e domingos virados sem ficar com a família ou descansar."; "Era só..." Mas, não era!


Temos a grande dificuldade em renunciarmos algumas metas mirabolantes que criamos para nós mesmos. E entender que está tudo bem não dar conta de tudo ao mesmo tempo.


E mais do que isso, precisamos aprender que nossos anseios mudam e as demandas do dia a dia também. Que em alguns momentos vai ser preciso recalcular as rotas, pensar em novos prazos e cenários com um olhar mais visionário do que crítico.

Ilustração: Amanda Cass

Se as coisas não saírem como o esperado, tudo bem! Lembre-se que você pode sempre tentar de novo ou recomeçar.  Não se sinta mal por isso.

Te vejo na segunda que vem!


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Texto: Emanuelle Oliveira.

Edição: Nanda Catarcione.

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