Resenha do livro Eu sou Malala - Malala Yousafzai com Christina Lamb.


“Quando o Talibã tomou o controle do Vale do Swat, uma menina levantou a voz. Malala Yousafzai recusou-se a permanecer em silêncio e lutou por seu direito à educação. Mas em 9 de outubro de 2012 ela quase pagou por isso com a vida. Malala foi atingida na cabeça por um tiro à queima-roupa dentro do ônibus enquanto voltava da escola. Poucos acreditavam que ela sobreviveria.” (sinopse)

Costumo me referir à Malala como minha amiga, mesmo que ela nem saiba que seja! kkk Sua força e determinação ao lutar pelos seus ideais e defender suas convicções me inspiram demais. O livro foi lançado em 2013, mas eu li em 2015, mesmo ano em que o comprei na Bienal do Livro no RJ. Eu já vim no ônibus lendo, e eu nem leio em ônibus!

Malala me inspirou força feminina num momento em que eu mais precisava, me ajudou a me assumir feminista num contexto importante em que eu vivia. Me identifico com ela não só nisso, mas inclusive no amor pelos estudos, por isso tudo a chamo de amiga.

Quando postei esta foto no Instagram à época em que eu lia, destaquei a frase: “[Meu pai] Disse que olhou nos meus olhos assim que nasci e se apaixonou. (...) pediu aos amigos para jogarem frutas secas, doces e moedas em meu berço, algo reservado somente aos meninos.” A relação dela com o pai é linda, com a qual também me identifiquei, e que foi crucial para Malala ter a liberdade de pensamento e se tornar quem é hoje, ser a voz de milhões de meninas.

No livro, publicado pela Companhia das Letras, essa paquistanesa conta sua história, respondendo à pergunta que o atirador do Talibã fez antes de a atingir: “Quem é Malala?”. Com a ajuda da jornalista Christina Lamb, Malala fala das belezas de seu país, de seu povo, os motivos históricos, políticos e culturais para tais repressões, além de descrever sua trajetória de vida e também da sua família, um pouco incomum às outras ao seu redor.

Vou adiantar algumas informações necessárias do livro: Malala escreveu um blog em formato de diário para a BBC sob o pseudônimo de Gul Makai; tem um documentário pelo New York Times chamado “Class Dismissed in Swat Valey” (Aulas proibidas no vale do Swat) e criou o Malala Fund, para ajudar milhões de meninas ao redor do mundo a ter o direito de irem à escola; além disso, seu filme saiu em novembro de 2015. 

Já tinham ouvido falar da Malala, minha amiga? hehe <3 Me conta aqui!

Até a próxima!
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