Meu primeiro intercâmbio (Parte 11: Lisboa - Casa de Fernando Pessoa - O meu Português favorito!)

"Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver do Universo...
Por isso a minha aldeia é tão grande como terra qualquer
Porque sou do tamanho do que vejo 
E não, do tamanho da minha altura...
Nas cidades a vida é mais pequena
Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro

Na cidade as grandes casas fecham a vista à chave
Escondem o horizonte, empurram o nosso olhar para longe de todo o céu,
Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos nos podem dar, 
E tornam-nos pobres porque a nossa única riqueza é ver."
(Alberto Caeiro, in "O Guardador de Rebanhos - Poema VII"
Heterônimo de Fernando Pessoa)

Oi minha gente!! Tudo bem?!

Hoje mostro pra vocês a casa do escritor português Fernando Pessoa! 
Nesse dia, nós havíamos visitado a Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa e, no intervalo do almoço, deu pra visitar a casa dele. Custou 2 euros o ingresso e suuper valeu a pena! Confiram no vídeo!!! ;) 

Eu só conhecia o Nandinho (Olha a intimidade! haha!) de nome e sabia que era escritor, mas nem lembrava que ele era português, me julguem! Então quis conhecer melhor. E foi aí que eu me apaixonei, porque na casa tem suas frases espalhadas pelas paredes, e ele é de uma inteligência e profundidade tamanha, que me encantou! Além de ser totalmente à frente de seu tempo! Nossa, como isso me encanta! 

A partir de então, comecei a buscar mais sobre ele e me apaixonei ainda mais! Esse poema em que começo essa postagem é o meu preferido. 
Sua casa é bastante conservada, e seus pertences, até os menores, ficam expostos e nos lugares onde costumava usar. O que eu mais gostei, e compraria se pudesse, foi a máquina de escrever! Porque era um suuper luxo e tecnologia na época, e onde ele se debruçava pra colocar pra fora seu talento esplêndido.

"[...] O meu caminho é pelo infinito fora até chegar ao fim...!"
Nascido em Lisboa, em 13 de junho de 1988 e falecido na mesma cidade, em 30 de novembro de 1935, esse português viveu apenas 47 anos. Se dedicou ao que mais gostava. Muito pacato, tímido, utilizava codinomes, e em detrimento a isso se expunha muito mais nas palavras escritas do que faladas, causando mistério sobre seu verdadeiro eu

Sobre a casa desse lusitano, você pode clicar aqui e saber mais sobre. Recomendo demaaais visitá-la! E no final, você pode deixar um recadinho e também comprar umas lembrancinhas pra enriquecer sua leitura! 



Espero que tenham gostado! 
Até mais! :* 

Nanda Catarcione. 

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